terça-feira, julho 11, 2006

Limites da Biomedicina

Ao longo da história da ciência ocidental, o desenvolvimento da biologia tem ocorrido paralelo ao da medicina. É natural portanto, que a visão mecanicista da vida, uma vez estabelecida firmemente no campo da biologia, tenha dominado também a atitude dos médicos diante da saúde e da doença.
O corpo humano passou a ser considerado uma máquina que se pode analisar por partes; a doença como o funcionamento defeituoso dos mecanismos da biologia celular e molecular, e a tarefa do médico passou a consistir em intervir, fisica ou quimicamente, para corrigir as disfunções de um mecanismo especifíco.
Essa visão, dominante hoje em âmbito institucional, levou a medicina a concentra-se em fragmentos cada vez menores do corpo humano. Ao se reduzir a saúde a uma função mecanica, perdeu-se a capacidade de tratar com o fenômeno da cura. Saúde e cura tem tido diferentes significados nas diferentes épocas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde é "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doenças ou males. " Sugere assim a natureza holistica da saúde, que é preciso levar em conta ao praticar uma cura.

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