Calma gente, sem a nóia de conflitos, a frase pode soar com tom de preocupação, mas não é nada disso, a causa do temor tem outra dimensão.
O brasileiro é sempre muito bem recebido por onde quer que ande, e é evidente que temos nossas insígnias e ícones que nos acompanham, coisas que quando somos identificados como brasileiros, logo são mencionadas, coisas do tipo: Pelé, samba e mulher bonita, além do Rio de Janeiro.
E a cada encontro somos inquiridos sobre mais variados assuntos e temas, há os que conhecem pouco, os que conhecem muito pouco, mas há os que conhecem bem o nosso país, e é aqui que vou me ater.
O fato ocorreu quando eu morava em New York, certa manhã de domingo, sai com um amigo borícua (de Porto Rico), fomos a Manhattan, digamos que alimentar o ego do consumismo (não confundir com comunismo), e quando retornava para casa, pois morava em Long Island, dentro do metrô, conheci um africano, que ao ouvir minha conversa com o amigo, captou que eu era brasileiro, e a partir daí entabulamos uma conversa e então pude conhecer um pouco daquela figura simpática, tratava-se de um filho de diplomata que por força da profissão do pai, já havia morado em várias partes do mundo e conhecia quase que o mundo inteiro, sem no entanto conhecer fisicamente o Brasil, já que do Brasil ele sabia tudo, me falou de música brasileira e cantores brasileiros, me falou da Bahia como se lá já tivesse estado, enfim, tinha um conhecimento profundo de nosso país, me falou algumas pessoalidades suas, fiquei sabendo por exemplo que o mesmo era mestre em ciências políticas, casado com uma colombiana e que atualmente morava na Colômbia.
E me fez uma confissão que até hoje me impressiona, ele me contou que tinha medo de vir ao Brasil, por ter plena consciência que no dia que ele viesse aqui jamais sairia daqui, e isso causava um certo temor na esposa, ainda assim ele me falava que o fato era inevitável, que ele jamais poderia morrer sem conhecer o Brasil.
Como podemos, ver nem sempre o que amedronta tem no fundo um caráter, ou melhor, deva ser assimilado literalmente como o sentido pleno da palavra amedrontar.
Alguns anos já se passaram, e daquela conversa para mim apenas a lembrança, quanto ao conhecido, espero que tenha realizado seu sonho, pois senti que mais do que o temor que ele me confidenciava, ele tinha um enorme desejo de vir ao Brasil.
O brasileiro é sempre muito bem recebido por onde quer que ande, e é evidente que temos nossas insígnias e ícones que nos acompanham, coisas que quando somos identificados como brasileiros, logo são mencionadas, coisas do tipo: Pelé, samba e mulher bonita, além do Rio de Janeiro.
E a cada encontro somos inquiridos sobre mais variados assuntos e temas, há os que conhecem pouco, os que conhecem muito pouco, mas há os que conhecem bem o nosso país, e é aqui que vou me ater.
O fato ocorreu quando eu morava em New York, certa manhã de domingo, sai com um amigo borícua (de Porto Rico), fomos a Manhattan, digamos que alimentar o ego do consumismo (não confundir com comunismo), e quando retornava para casa, pois morava em Long Island, dentro do metrô, conheci um africano, que ao ouvir minha conversa com o amigo, captou que eu era brasileiro, e a partir daí entabulamos uma conversa e então pude conhecer um pouco daquela figura simpática, tratava-se de um filho de diplomata que por força da profissão do pai, já havia morado em várias partes do mundo e conhecia quase que o mundo inteiro, sem no entanto conhecer fisicamente o Brasil, já que do Brasil ele sabia tudo, me falou de música brasileira e cantores brasileiros, me falou da Bahia como se lá já tivesse estado, enfim, tinha um conhecimento profundo de nosso país, me falou algumas pessoalidades suas, fiquei sabendo por exemplo que o mesmo era mestre em ciências políticas, casado com uma colombiana e que atualmente morava na Colômbia.
E me fez uma confissão que até hoje me impressiona, ele me contou que tinha medo de vir ao Brasil, por ter plena consciência que no dia que ele viesse aqui jamais sairia daqui, e isso causava um certo temor na esposa, ainda assim ele me falava que o fato era inevitável, que ele jamais poderia morrer sem conhecer o Brasil.
Como podemos, ver nem sempre o que amedronta tem no fundo um caráter, ou melhor, deva ser assimilado literalmente como o sentido pleno da palavra amedrontar.
Alguns anos já se passaram, e daquela conversa para mim apenas a lembrança, quanto ao conhecido, espero que tenha realizado seu sonho, pois senti que mais do que o temor que ele me confidenciava, ele tinha um enorme desejo de vir ao Brasil.
3 comentários:
Xico,
Esse teu post foi bingo, legal mesmo, solto, leve e gostoso de ler.
Um abraço hermano,
Loco Panda
Interessante comentário Xico Rocha. Como podemos ver, o nosso Brasil ainda é um país de sonhos.
Que bom.
Marinês
Poi é amiga, desconhecemos nosso potencial.
Rocha
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