Júlio César Ribeiro de Sousa (Acará, 13 de junho de 1843 — Belém, 14 de outubro de 1887)
Júlio Cesar Ribeiro de Souza é o autor da primeira tentativa de desenvolver um projeto de um dirigível no Brasil.
Nascido em 1843, na Vila São José do Aracá, província do Pará, Júlio Cesar matriculou-se aos 19 anos de idade, em 1862, na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Em 1875, iniciou seus estudos aeronáuticos, impressionado com o vôo planado das grandes aves aquáticas da Amazônia. Interessado por dirigíveis, mas sem recursos, o inventor tomou certo dia o vapor costeiro, “silenciando o seu destino, e duas semanas mais tarde desembarcava no Cais Pharoux, sem rufor de tambor e sem conhecer pessoa alguma na populosa capital do Império, trazendo apenas no bolso uma carta de recomendação para o senador Candido Mendes".
Numa manhã de fevereiro de 1.881, o Barão de Tefé, diretor geral da Repartição de Hidrografia, oficial da Marinha e homem de grande reputação cientifica na Corte, recebeu uma inesperada visita do senador Candido Mendes, acompanhado "por um cavalheiro de mediana estatura, barbicha preta bigode caído, rosto encovado, tez macilenta, cabelos lisos em certa desordem, enfim, um tipo provinciano".
Nascido em 1843, na Vila São José do Aracá, província do Pará, Júlio Cesar matriculou-se aos 19 anos de idade, em 1862, na Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Em 1875, iniciou seus estudos aeronáuticos, impressionado com o vôo planado das grandes aves aquáticas da Amazônia. Interessado por dirigíveis, mas sem recursos, o inventor tomou certo dia o vapor costeiro, “silenciando o seu destino, e duas semanas mais tarde desembarcava no Cais Pharoux, sem rufor de tambor e sem conhecer pessoa alguma na populosa capital do Império, trazendo apenas no bolso uma carta de recomendação para o senador Candido Mendes".
Numa manhã de fevereiro de 1.881, o Barão de Tefé, diretor geral da Repartição de Hidrografia, oficial da Marinha e homem de grande reputação cientifica na Corte, recebeu uma inesperada visita do senador Candido Mendes, acompanhado "por um cavalheiro de mediana estatura, barbicha preta bigode caído, rosto encovado, tez macilenta, cabelos lisos em certa desordem, enfim, um tipo provinciano".
Candido Mendes pede que Teffé patrocine Júlio Cesar no círculo de do Instituto Politécnico.Teffé deteve-se então na leitura das 86 páginas manuscritas da memória sobre navegação aérea redigida pelo inventor e, bem impressionado com os argumentos alinhavados por este, resolveu mergulhar na bibliografia aeronáutica publicada na Europa. Depois de cerca de um mês de leituras, Teffé estava convencido de que estava diante de um trabalho significativo e dessa forma, conseguiu que o Instituto Politécnico se reunisse para apreciar uma exposição de Júlio Cesar sobre seu sistema de navegação aérea.
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