terça-feira, fevereiro 05, 2008

VIOLETA PARRA

Minha adolescência foi embalada por sons revolucionários. Vivi um momento da história onde os que produziam arte, o faziam comprometidos com a construção do "ser" e não somente do "ter", e aflorava em suas obras o altruísmo tão fora de moda hoje.
Tive então contato com a obra de Violeta Parra e pude perceber como ela e tantos outros compositores da época , questionavam a vida em seus limites mais básicos, assim como, faziam contra ponto com o autoritarismo do Estado, com versos demolidores contra as injustiças sociais, que até hoje perduram na nossa tão sofrida, politicamente falando, América latina.
Havia também o contra senso, assim entendo a morte de Violeta Parra, alguém que tão bem cantou a vida, e que num instante de dissabor amoroso e abatimento por conta do fracasso de um empreendimento, se fragilizou a ponto de dar cabo a própria vida.
Mas sua obra a imortalizou em versos como o de "Gracias a la vida", "volver a los 17", e tantos outros. Foi num 5 de fevereiro de 1967, que ela se suicidou.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nos meus tempos de Bel , 78/79 fazíamos Festival eu um uns amigos para ver qual a gravação mais bonita de "Gracias a La vida" Se Elis , Joan Baez ou Mercedez Soza.
A vencedora variava.ganhava sempre a música lindíssima.Abração.
Tadeu

yiriangarciadelatorre disse...

Esta 18 Feria Internacional del Libro Cuba 2009 es dedicada a Chile a Fina García Marrúz, poeta y ensayista; y a un historiador. ojalá pudieras venir en alguna ocasión a las Ferias porque es una fiesta de los libros.