Em atenção ao meu amigo Antonio (Dispersamente), aqui faço uma postagem
com pormenores sobre o maior cajueiro do mundo.
com pormenores sobre o maior cajueiro do mundo.
Imagine uma árvore centenária, que cresceu sem eira nem beira enquanto a estrada construída pelo 'bicho' homem não chegava. Hoje, apesar de continuar crescendo, está limitado em uma área de 8,4 mil metros quadrados.
O segredo do tamanho de sua copa são os galhos que aterrissam e voltar a arremeter: dezenas de 'tentáculos' com uma única origem. Os mais velhos falam sobre o tamanho do cajueiro com um certo ar de misticismo, parte dos cientistas acreditam em anomalia genética, outros defendem a tese que uma série de fatores favoráveis — solo + sol + espaço — proporcionaram seu desenvolvimento naturalmente. O fato é que é realmente uma só árvore!
O maior cajueiro do mundo está localizado no distrito de Pirangi do Norte, município de Parnamirim-RN. A árvore cobre uma área de aproximadamente 7500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. O maior cajueiro do mundo foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas.
Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore.
A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de uma única árvore. Pequena correção: existem, de fato, dois cajueiros no parque. O maior, cajueiro Pirangi que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia.
A Natureza parece tê-los colocado lado a lado, para que pudéssemos compará-los. A foto acima mostra o tronco principal do cajueiro gigante. O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore.
Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de "Salário Mínimo". Durante o período da safra, os cajueiros produzem cerca de oitenta mil frutos; os cajus são colhidos pelos visitantes.
Para adentrar o parque, cobra-se uma entrada de R$2,00, que são utilizados para investimentos na infra-estrutura do local. A visita é conduzida por guias que explicam as características da árvore (há guias que falam inglês e espanhol). Dentro do parque, há um mirante com aproximadamente 6 metros de altura, de onde se tem uma vista da copa da árvore e das praias das redondezas.
Fora do parque, há diversos quiosques vendendo água, lanches e lembranças.
O site http://www.imagensviagens.com/br5_natal.htm, possui muitas informações sobre Natal, e sobre o cajueiro.
O segredo do tamanho de sua copa são os galhos que aterrissam e voltar a arremeter: dezenas de 'tentáculos' com uma única origem. Os mais velhos falam sobre o tamanho do cajueiro com um certo ar de misticismo, parte dos cientistas acreditam em anomalia genética, outros defendem a tese que uma série de fatores favoráveis — solo + sol + espaço — proporcionaram seu desenvolvimento naturalmente. O fato é que é realmente uma só árvore!
O maior cajueiro do mundo está localizado no distrito de Pirangi do Norte, município de Parnamirim-RN. A árvore cobre uma área de aproximadamente 7500 m2, com um perímetro de aproximadamente 500 m. O maior cajueiro do mundo foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas.
Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore.
A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de uma única árvore. Pequena correção: existem, de fato, dois cajueiros no parque. O maior, cajueiro Pirangi que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia.
A Natureza parece tê-los colocado lado a lado, para que pudéssemos compará-los. A foto acima mostra o tronco principal do cajueiro gigante. O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore.
Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de "Salário Mínimo". Durante o período da safra, os cajueiros produzem cerca de oitenta mil frutos; os cajus são colhidos pelos visitantes.
Para adentrar o parque, cobra-se uma entrada de R$2,00, que são utilizados para investimentos na infra-estrutura do local. A visita é conduzida por guias que explicam as características da árvore (há guias que falam inglês e espanhol). Dentro do parque, há um mirante com aproximadamente 6 metros de altura, de onde se tem uma vista da copa da árvore e das praias das redondezas.
Fora do parque, há diversos quiosques vendendo água, lanches e lembranças.
O site http://www.imagensviagens.com/br5_natal.htm, possui muitas informações sobre Natal, e sobre o cajueiro.
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