quinta-feira, junho 21, 2007

SAUDADES DAS AMIZADES



Amigos, após uma temporária ausência,retorno ao blog para uma postagem.
Nada mais pertinente que falar de amizade, ainda mais que o artigo que aqui transcrevo, me foi enviado por e-mail, pelo meu dileto companheiro, amigo e irmão Nilton.

"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as

conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de
semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum
desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem
sabe ... nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens....
Aí os dias vão passar, meses... anos ... até este contato tornar-se cada vez
mais raro.
Vamos nos perder no tempo....
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... Que eram nossos amigos.
E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por
fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha
isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido: não deixes que a vida passe em branco, e que
pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus
amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

2 comentários:

Citadino Kane disse...

Amigo Rocha,
Pôxa! Enxuguei algumas lágrimas, fiquei emocionado mermão!
Segue algo que estava escutando quando li:
Noite de São João
(Fernando Pessoa)

Noite de São João
Noite de São João
Para além do muro do meu quintal
Noite de São João
Noite de São João
Para além do muro do meu quintal

Do lado de cá, eu
Do lado de cá, eu
Do lado de cá, eu
Sem noite de São João
Do lado de cá, eu
Do lado de cá, eu
Do lado de cá, eu
Sem noite de São João

Porque há São João
Onde o festejam
Para mim há uma sombra de luz
De fogueiras na noite
De fogueiras na noite
De fogueiras na noite

Um ruído de gargalhadas
Os baques dos saltos
E um grito casual
De quem não sabe que eu
De quem não sabe que eu
De quem não sabe que eu existo

Xico Rocha disse...

Com certeza amigo, a coisa é mesmo tocante.
Xico Rocha