sexta-feira, julho 30, 2010

VIVER!



Aos longos do meus quase secular período de vida, tive a felicidade de vivenciar muitas coisas, e agora vou repartir com meus amigos alguns fatos que considero raros.
Sei que muita gente também já deve ter vivenciado coisas iguais, mas, tenho a certeza que não é muito fácil ver tanta coisa rara.
Por exemplo;
Quem já viu um filho de puta com o nome de Junior? Pois eu conheci lá pelas bandas de Imperatriz um mancebo cuja genitora vivia da prostituição, e seu nome era Junior Pedrosa.
Quem por exemplo já viu uma geladeira preta? É, tenho um amigo que tinha uma, era uma geladeira Kelvinator, era todinha preta.
Quem já viu enterro de anão? Pois é, velei um lá na igreja de Nazaré, já faz um bom tempo, e lá estava eu.
Que já viu um genro com a foto da sogra na carteira?
Pois é, tenho um amigo que carrega com orgulho a foto da sogra junto com a das esposa e filhos na porta cédula, e era 3X4.
Quem já conheceu analfabeto em duas línguas?
Olha eu de novo, pois é, conheci em Los Angeles um cidadão Hondurenho que não sabia ler nem escrever, mas falava em inglês e espanhol.
Quem já viu lençol preto?
É pois eu já vi, tinha um amigo no tempo que eu morava em república que tinha.
E como a vida é dinâmica, a gente segue vendo muita coisa, e neste final de semana que passou, estava com a família lá em Algodoal, e perderam o coador de café, lá foi eu comprar, e tive a felicidade de ver mais uma dessas coisas inusitadas, o coador que eu comprei era verde, o que até então eu só conhecia branco.
Em assim sendo, me considero um cara de sorte,pois sei que essas coisa são realmente raras de se ver.

quarta-feira, julho 28, 2010

HISTÓRIAS OU ESTÓRIAS ????????



Tenho a grata satisfação de ter um amigo (cunhado), que tem o dom de saber contar fatos que ocorrem de maneira corriqueira, mas que na verdade em se colocando um toque de bom humor, quase viram piada.
São inúmeros, mas vou me ater num deles.
Meu cunhado Aderbal, quase sempre trabalha viajando e sempre leva um amigo para que o faça companhia, quase todos os seus amigos, já viajaram com ele, inclusive eu, numa dessas viagem o convidado foi o Latorraca, o trajeto nessa época era sempre o nordeste paraense.
O Latorraca segundo o Aderbal sofre de uma terrível síndrome que é a do medo.
Essas viagens sempre começavam na terça-feira, e Castanhal era sempre a primeira praça a ser feita, e em seguida o trajeto seguia até outras três ou quatro cidades.
Na viagem em tela após terminar a praça de Castanhal, os dois seguiram para Paragominas, lá pelo meio da viagem, e já beirando a boca da noite, eis que o bom e velho Fiat Uno resolve dar uma pane mecânica, tranqüilamente Aderbal fala para Latorraca se manter calmo
que tudo será resolvido a contento, então Aderbal sai em busca de auxilio, e logo a providencia divina se apresenta na pessoa de “Seu” Mundico, um desses pacatos cidadãos sempre pronto a ajudar, e após breve dialogo se estabelece que os dois forasteiro pernoitarão na casa de “Seu” Mundico, e pela manhã será providenciado o devido socorro mecânico.
Após o jantar uma partida de dominó antecede as horas de sono, logo todos estão dormindo.
Sabemos que no interior as casas não possuem banheiro em seu interior, o mesmo fica em geral no fundo do quintal, e as noites interioranas quando não tem luar são bastante escuras, e este fato atiça a síndrome do nosso amigo Latorraca, e lá pelas altas horas da
madrugada, nosso amigo é acometido de uma vontade ferrenha ir ao banheiro mijar, mas, o desejo de não incomodar é maior que o medo, e Latorraca não quer perturbar ninguém aquelas horas da noite,então ele começa a matutar uma forma de resolver seu problema, e ao olhar para o lado percebe que ao lado de sua rede um pequeno guri se encontra nos braços de Morfeu, e então Latorraca sente que uma luz se acende em sua cabeça, e que seu problema está resolvido da seguinte maneira: Ele pega o guri que se apresenta desfalecido em seu sono, o coloca em sua rede, deita-se na do guri, dá sua relaxante mijada, em seguida transfere o guri outra vez para sua rede, e pela manhã o guri aparecerá como o mijão. Eureka, e logo o plano é posto em ação.
Ocorre que o imprevisível acontece e no pequeno lapso de tempo entre uma rede e outra o guri dá uma cagada na rede de Latorraca, e então o que parecia solução se transformou em drama para Latorraca que independente da hora teve que chamar o Aderbal para resolver o problema.
Certo é que enquanto Aderbal saiu para buscar o mecânico, Latorraca teve de ir ao igarapé lavar sua rede.
Este é apenas um dos casos em que o Aderbal é protagonista.